27 de dez. de 2009
Mais um vídeo de Duality ZF: 3 Players Boss Rush mode!
26 de dez. de 2009
Irukanji - PC / Mac / Linux
25 de dez. de 2009
Razor 2: Hidden Skies
13 de dez. de 2009
9 de dez. de 2009
Soldner-X 2 (Beta) - Primeiras Imagens
Enfim, apesar dos pesares, em pleno final de 2009, onde os únicos shmups que saem no mercado são uns malditos clones de Geometry Wars, um shmup tradicional que parece estar se baseando em boas influências é, sem dúvida, uma excelente notícia! Estas telas são algumas das primeiras do beta de Soldner-X 2. O monstro absolutamente R-Typeano, as balas com cores berrantes e as chuvas de tiros estilo bullet-hell me dizem que pode vir coisa boa por aí.
4 de dez. de 2009
Cho Ren Sha 68K - PC / Windows
2 de dez. de 2009
Espgaluda 2 - Para X360!
31 de out. de 2009
R-Type Flash of the Void - Preview (PSN)
27 de set. de 2009
Mushihime Sama para X360 em Novembro!
20 de set. de 2009
Mais Thexder NEO - Primeiro vídeo
18 de set. de 2009
Brasil pode comprar aviões do fabricante da Vic Viper
2 de set. de 2009
Darius Burst (PSP) - Taito... DE NOVO! :)
1 de set. de 2009
Raystorm HD (PSN e XBLA)
30 de ago. de 2009
24 de ago. de 2009
Thexder NEO (PSN / PSP)
Thexder teve uma continuação excelente, de nome Fire Hawk - Thexder, the Second Contact, exclusiva para MSX (e, mais tarde, para PC). O jogo ficou muito mais complexo, já usava som FM e tinha várias armas e labirintos bem maiores e mais difíceis, porém, ficou restrito aos usuários de MSX2, que não era uma plataforma "mainstream" da época.
14 de ago. de 2009
Duality: ZF (Xbox 360)
28 de jul. de 2009
Space Invaders Infinity Gene (iPhone / iTouch)
13 de jul. de 2009
Ikaruga no Xbox: 50% Off !
30 de jun. de 2009
Faça você mesmo seu Shmup
12 de jun. de 2009
Raiden IV vai sair no Ocidente ! (para Xbox 360)
Por falar em Raiden, segue uma boa notícia! Raiden IV vai ter versão ocidental para Xbox 360! Alguém no oriente sabe que o jogo vende bem por aqui, pois ele vem sendo lançado por aqui já há umas quatro gerações de games. Ao que parece, abandonaram a fórmula "puramente arcade" e partiram para opções de multiplayer, DLC, enfim, todos os updates necessários para esta geração.
E o desgraçado do jogo tá bonito, hein? Só espero que não esqueçam do tiro roxo como em Raiden III!
9 de jun. de 2009
Hands On: Raiden Fighters Aces
12 de mai. de 2009
Solar Assault - O Gradius que você nunca jogou
7 de mai. de 2009
Indie Gaming: Guxt
6 de mai. de 2009
Novo Dodonpachi sai em breve nos Arcades (do japão!)
5 de mai. de 2009
Aviões esquisitos que você já derrubou (ou pilotou)
Aí você se pergunta: Será que isso foi viagem da cabeça do maluco do designer do jogo ou estes aviões existiram?
Eis que o brunobelo me enviou este site, com a história de muitos destes aviões-conceito.
Claro que algumas sem dúvida nenhuma foram produzidas com excesso de apelo criativo, mas
sim, boa parte destes aviões foram desenhados para ser armas de guerra e alguns até voaram!
Senti falta do Flying-Pancake, mas o site está bem completo e com muita informação. Vale um bookmark para futuras referências, especialmente para os vários game-designers que passam por aqui.
4 de mai. de 2009
Ketsui para Xbox 360!
2 de mai. de 2009
Hail Ceasar !
1 de mai. de 2009
King of Fighters: Sky Stage (Xbox 360)
Shmupsbr - 1 Ano no ar!
29 de abr. de 2009
Vic Viper à venda!
Calma, calma, é só mais um modelo, lindo por sinal, e maior que estas miniaturas "genéricas" que costumam aparecer nos leilões virtuais da vida. Diz o texto (ao menos o que o Google Translator permitiu ler) que o modelo se baseia na nave do Gradius II. Sei não, hein? Me parece mais a última Vic Viper mostrada em Gradius V, toda modernosa. Na versão de MSX também não é, pois a nave deste jogo é a Metalion (da esquerda) que é linda também, mas não tem nada à ver com esta Vic Viper (da direita).
24 de abr. de 2009
Lords of Thunder - Hudson Soft (1993) PC Engine / Sega CD / Wii Virtual Console
Já que eu estou atrasado há um século nas postagens, vamos falar de jogos bons de verdade!
Nos idos de 1993, um primo meu que sempre viajava para o exterior apareceu com uma revista importada onde tinha um anúncio de capa inteira. Era um cara de armadura azul, desenhado pelo Masamune Shirou, o mesmo de Ghost in the Shell, onde havia a frase "Salvation for those Who Praise the Lords", a ilustração (não era exatamente essa, mas era algo do tipo), e depois as telas malignamente pequenas do jogo, cujo nome era Lords of Thunder. Para os padrões da época era uma coisa magnífica. Para um fã de shmups, como eu (que já identifiquei no ato o que era o jogo), era algo mais que magnífico. Porém, este mesmo fã era um pobre adolescente brasileiro que sequer tinha visto um PC Engine na frente, o que fez com que a experiência fosse muito, mas muito desesperadora.
Aqui cabe um adendo: Ok, o PC Engine (apelidado carinhosamente por muitos de "PCE") não é lá a melhor máquina do mundo em termos de hardware. Perdia feio para os concorrentes da época, como Super Nintendo, em vários pontos. Do Neo Geo, então, nem se fala. Mas ele tinha, sem dúvida, a melhor coleção de shmups da época, talvez empatando apenas com o Mega Drive, o que, na minha concepção, o fazia o melhor console do momento (1992-1995), sendo destronado apenas pelo PSX e Saturn, que só pegaram direito no mercado alguns bons anos depois. Aliás, que raiva que não haviam PCEs aqui no Brasil. Eu mesmo, só fui jogar esse videogame nos idos de 1998-1999, quando comprei um.
Enfim, o ano era 1999. Juntei um dinheiro e comprei meu PC Engine. E, claro, o primeiro jogo que eu queria jogar era aquele da capa da revista do meu primo, o shmup esquisito e super hypeado na época, chamado Lords of Thunder (logo depois joguei Dracula X, que também é fantástico, mas a prioridade sempre é os shmups, claro).
O pessoal pegando carona nas costas de uma tartaruga gigante.
Hm... apenas uma correção. Comecei jogando no Sega CD!
Como eu já estava passando mal por causa de Lords of Thunder, saí caçando toda informação sobre o jogo e descobri que existe uma versão para Sega CD, que é até bem legal. Digamos que ela seja 90% da versão do PC Engine, com um nível de dificuldade mais amigável, inimigos mais bobões, cores mais xoxas e som bem mais claro. A versão de PCE é mais bonita, mais difícil mas o som ficou meio abafado. Além do que, eu sempre tive certas ressalvas quanto ao control pad do PCE, que é uma versão quase arredondada, que tenta ser quase ergonômica do joypad do NES, só que com um fiozinho mixuruca de uns 20cm. Ok, 20cm é exagero. Tem uns 25cm. Sério, o fio é ridículo de curto! E convenhamos que o joypad do Mega Drive era bem confortável. Mas, enfim, quem disse que o assunto é ergonomia? Vamos ao jogo.
Lords of Thunder tem características que fazem forte analogia à jogos da toda-poderosa Capcom como Megaman e Strider. Isso é fato. As décadas de 80 e 90 foram o grande celeiro de títulos de várias softhouses e a Capcom foi uma delas, e este jogo bebeu muito desta fonte. Criado de uma parceria entre a Hudson, do Bomberman (que também é criadora do PC Engine) e a Red Entertainment (que fez mais algumas coisas aqui e alí, mas nada digno de citação), o jogo é um side-scrolling que conta com quatro tipos de "armaduras" para o personagem e um ataque de proximidade (que lembra muito o ataque do Strider). Quando você chega perto de um inimigo, o personagem não atira, ele simplesmente saca a espada e o ataca, causando mais dano.
Assim como o já citado Megaman, é possível escolher a ordem dos estágios e a "arma" que se vai usar, ou seja, a chave para apanhar menos no jogo é escolher a armadura certa para cada fase. São elas:
Vale até jogar o dragão do Gradius II no inimigo.
Fogo: Tiro potente à frente, me parece mais útil no nível intermediário que em força total. A bomba é um dragão que persegue os inimigos na tela.
Terra: Pior tiro do jogo, sai forte em diagonal, ideal para áreas com muitos inimigos no chão e no teto. A bomba provoca explosões pela tela toda.
Água: Tiros em linha reta, em ângulo e para trás. A bomba cria um círculo em torno do personagem.
Vento: Tiros perfurantes em linha reta (relâmpagos). A bomba cria uma coluna de raios em cima do personagem.
As quatro armaduras, em um scroll quase bom para a época. Só quase.
Uma outra referência que comprova o quanto a parceria Hudson / Red estava de olho nos acertos da Capcom é a presença da loja, que surgiu em Black Tiger, que foi um dos grandes sucessos de arcade da época (e que, na minha opinião, é um dos melhores jogos já feitos até hoje). Se eu quisesse estrapolar, poderia dizer que muitos sprites lembram o grafismo de Ghouls'N'Ghosts e Magic Sword, mas aí já seria praticamente um post para falar dos jogos da Capcom. :)
Em quantas "humble shops" você já entrou enquanto jogava videogame?
O jogo segue o ritmo normal dos shmups horizontais, cheio de armadilhas, cenários que interagem, chefões enormes e heavy metal do começo ao fim. Além das muitas (e muitas!) influências de outros games, Lords of Thunder consegue ser original na medida certa, divertir, gerar um grau respeitável de desafio e, acima de tudo, mostrar que é possível inovar mesmo quando os gêneros FMV e fighting game já estouravam no mercado e roubavam a atenção da grande massa. Não seria essa uma lição à se seguir? Será que não existem mais fãs de shmups hoje em dia também? O próprio mercado deu a resposta e eis que sai Lords of Thunder (fora tantos outros shooters) nas lojas de downloads dos consoles atuais. Eu só espero, mesmo, que um dia acabem os jogos à ser relançados e que comecem a ser lançados shmups novos...
Score de Lords of Thunder:
Gráficos: 9.5
O jogo é o que eu considero o "limite técnico" do Mega Drive e do PCE para um shmup. Sprites grandes, coloridos, animados, com cenários bonitos e efeitos bons. Existe alguma coisa feia aqui e alí, claro, mas o jogo compensa em outros pontos. Não vou tirar nota dele por conta disso.
Todo mundo ama chefões enormes! Esse, por sinal, é fácil.
Som: 10
Se essa trilha sonora não tira 10, eu não sei qual tira. Sem comentários, apenas ouça.
Desafio: 8.5
A versão de Mega Drive é sensivelmente mais fácil, não sei se por causa do controle ou se foi "calibara" para um público menos hardcore que os viciados em shmup que possuem PC Engine. Destaque para a fase do gelo e do fogo e para as muitas armadilhas que aparecem do nada o tempo todo. Os chefões variam um pouco, alguns são mais fáceis, outros mais difíceis. O último é beeeem chato, como se podia esperar.
Diversão: 10
Este jogo foi jogado por mim durante anos e anos e continua novo. O replayability value dele é alto. Ele é viciante e deveria estar em qualquer coleção. Sim, ele é um must-have, sem dúvida alguma. Ainda tem um discreto background, que é narrado (sim, maravilhas do tempo do CD-ROM!) com direito a filminho manga-like e tudo mais.
Overall: 10
Nem fiz a conta da média. O jogo é nota 10 mesmo. Jogue sem medo de ser feliz.
Pontos Interessantes:
- O nome da versão japonesa é Winds of Thunder. Convenhamos, Lords of Thunder é muito mais legal.
- Durante o jogo, o personagem coleta cristais. Cristais vermelhos enchem a barra de vitalidade e cristais azuis são "dinheiro". Assim como em Black Tiger, é possível comprar armadura à mais, armas novas e bombas extra.
- O personagem "anda" se encostar no chão. Sim, é inútil, mas ficou bacana.
- A espada da armadura da terra parece significativamente mais forte que as demais.
- Teoricamente, o jogo é a continuação espiritual de Gate of Thunder. Os dois jogos não tem muito em comum, à não ser que são ambos ótimos!