A idéia do jogo é fenomenal: Você controla um dos três cyber-dragons no combate aos inimigos que roubaram a tecnologia de clonar e mesclar criaturas de carne e máquinas. Cada dragão possui um tiro normal e um especial (chamado Banish Attack, que gasta uma barrinha quando é usado), além de bombas. Cada tiro possui características diversas, ainda que no nível mais alto eles acabem varrendo a tela toda do mesmo jeito. O tiro especial do dragão vermelho se espalha pela tela (fogo), o azul é um relâmpago "homing", que trava nos inimigos e o verde é concentrado todo para frente. A bomba é pequena, não ajuda muito, mas ainda serve para ajudar a se livrar dos tiros dos inimigos.
Apenas falando assim, em linhas gerais, dá a impressão que o jogo é mais um clone Dodonpachiano extremamente simples, mas poucas vezes eu vi um conjunto tão bem-amarrado quanto Cyvern. Da abertura aos créditos finais, os caras simplesmente tomaram um cuidado absurdo com a direção de arte e com a engenharia do software. Os controles são precisos, você consegue fazer o dragão ir exatamente onde quer, como quer, e ainda assim há desafio. Os inimigos são bem chatos, te cercam toda hora, enchem a tela de tiros, mas quase sempre dá para se virar coordenando sequências de bombas e fazendo uso racional do Banish Attack, que mostra-se a coisa mais importante do jogo.
Mas vamos ao que interessa: Os números de Cyvern:
Gráficos: 9.5
Abertura linda. Gráficos lindos. Explosões grandes e com efeitos de luz, fragmentos se espalhando e reações do cenário, isso tudo feito em pixel art, sem 3D! Nem consigo imaginar a trabalheira que foi criar isso tudo. Sabe o que parece? Que o projeto todo foi feito por uma pessoa apenas. Que alguém acordou inspirado um dia e começou a criar e fez tudo de uma tacada só? É essa a impressão que se tem. Falar que o jogo é menos que soberbo é sacanagem. Porém, tem um pequeno detalhe que deixou as coisas meio estranhas. O jogo tem tantos elementos na tela que algumas vezes você bate em um tirinho minúsculo que "não estava lá". Há momentos que geram uma certa confusão de tantos objetos voando ao mesmo tempo.
Aqui, lado a lado, com as armas em uso: Schwarz (Azul), Ferious (Verde) e Altair (Vermelho). O jato de fogo do vermelho de move de um lado pra outro, em 180 graus. Clique para aumentar, vale à pena ver os detalhes.
Apenas falando assim, em linhas gerais, dá a impressão que o jogo é mais um clone Dodonpachiano extremamente simples, mas poucas vezes eu vi um conjunto tão bem-amarrado quanto Cyvern. Da abertura aos créditos finais, os caras simplesmente tomaram um cuidado absurdo com a direção de arte e com a engenharia do software. Os controles são precisos, você consegue fazer o dragão ir exatamente onde quer, como quer, e ainda assim há desafio. Os inimigos são bem chatos, te cercam toda hora, enchem a tela de tiros, mas quase sempre dá para se virar coordenando sequências de bombas e fazendo uso racional do Banish Attack, que mostra-se a coisa mais importante do jogo.
Mas vamos ao que interessa: Os números de Cyvern:
Gráficos: 9.5
Abertura linda. Gráficos lindos. Explosões grandes e com efeitos de luz, fragmentos se espalhando e reações do cenário, isso tudo feito em pixel art, sem 3D! Nem consigo imaginar a trabalheira que foi criar isso tudo. Sabe o que parece? Que o projeto todo foi feito por uma pessoa apenas. Que alguém acordou inspirado um dia e começou a criar e fez tudo de uma tacada só? É essa a impressão que se tem. Falar que o jogo é menos que soberbo é sacanagem. Porém, tem um pequeno detalhe que deixou as coisas meio estranhas. O jogo tem tantos elementos na tela que algumas vezes você bate em um tirinho minúsculo que "não estava lá". Há momentos que geram uma certa confusão de tantos objetos voando ao mesmo tempo.
Som: 9.5
As músicas são muitíssimo bem-arranjadas, melodias grudentas que lembram bem o período Mega Drive / Super Famicom. Nada de instrumentos cafonas, batidinhas lentas ou esquisitas. E além das músicas serem ótimas, apropriadas para o jogo, alguém teve o cuidado de fazer os gritos dos dragões para adicionar no jogo. A única coisa que eu não gostei foi que o grito de "morte" dos dragões é o único som que eles emitem. Ora, já que estavam com a mão na massa, porque não criar mais sons bizarros do tipo? O jogo ganharia uma densidade muito maior.
Desafio: 9
O desafio deixou um pouquinho a desejar. Veja bem, não que o jogo seja fácil! Cyvern é bem difícil, tem momentos bullet hell, mas não é daqueles que te matam incessantemente se você bobear um segundo sequer. Há momentos mais difíceis, outros menos, e outros bem fáceis.
Diversão: 10
Essa é a parte mais difícil de explicar: Cyvern, assim como Dodonpachi, é um jogo gostoso de jogar. Não tem uma dificuldade extrema, é visualmente lindo, as músicas são excelentes, tomaram conta de todos os detalhes e vai dar uma canseira até em veteranos. Ele simplemente é muito bem "fine-tuned". Não dá aquela canseira, aquela raiva de morrer, nem se torna tedioso. No modo 2 Players ainda dá para chamar um amigo e atacar naves gigantes com dois dragões ao mesmo tempo! O que mais precisa?
Overall: 9.5
Apenas um comentário: Jogue! Não sei como um jogo desses ficou restrito apenas aos arcades. Podia ter saído para PSX ou para PS2, ou, ainda, para as máquinas atuais. Um jogo excelente destes não é para ficar confinado a uma plataforma apenas, enquanto a grande massa joga versões e mais versões do medonho Winning Eleven e outos jogos do tipo. Cyvern merecia continuação, assim como Gaiares e Axelay. Quem sabe a gente não dá a sorte de ver ele saindo para Live Arcade ou PSN algum dia? Sonhar não custa nada.
Especificações Técnicas:
Processador: Hitachi SH-2 (32 bits) @28,638 Mhz
Som: YMZ280B @16.6666 Mhz
Um comentário:
MUITO BOM, excelente sugestao!
Nota para quem quiser rodar no MAME: alem da ROM do Cyvern, precisa tambem da ROM "Super Kaneko Nova System BIOS"
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